PRESENTE DE GREGO!

DAS ÌNDIAS...RUMO A GRÉCIA ANTIGA...

Deus me livre de plagiar ideias, não é o caso, mas o assunto do presente texto já era algo que eu pretendia escrever, penso que até precocemente, em virtude do pouco tempo de início da nova novela global das vinte e uma horas. Como sabem, sou noveleira.

Mas ao me deparar com uma EXCELENTE cronica de CLAUDIONOR PINHEIRO aqui do recanto "PENSANDO MORREU O BURRO", resolvi comentar sobre a mesma temática que me encanta.

Porém, penso que o Manuel Carlos tem um árduo trabalho de retoque pela frente posto que não deva ser nada fácil emplacar uma obra depois de Caminho das índias, que aliás me parece que concorre a um premio de monta internacional.

Bem, de fato está bem difícil.

Com todo respeito pelo autor, a temática é deveras repetitiva e chata.

Aquela mesma ladainha de sempre, personagens fúteis, que nada agregam, ou melhor, desagregam, que podem representar pontualmente algumas relações sociais da socialite, mas muito longe de representar a realidade do país.

O príncipe encantado que provavelmente virará sapo, protagonizado pela interpretação cansativa do ator que a meu parco ver feminino há muito já deixou de ser galã do sonho de consumo da mulherada, embora a telinha tente convencer que não.

Chego a sentir o seu papel de galã muito caricato.

A sua ex-mulher bruxa, querendo a infelicidade da sua atual e bela mulher "modelito dondoca" e que a despeito de nunca ter sido a "outra" , merece ser castigada simplesmente porque concretizou o conto de fadas da Cinderela, no belo cenário do Rio de Janeiro.

Ora, sorte é para quem tem...

O clima de felicidade do atual "casal vinte e um" também é caricato, exageradíssimo...e chato. Um lugar mais que comum do referido autor do cenário global, concordo plenamente com o Claudionor.

Acho apenas que é um alerta aos pobres dos ex-maridos, coitados! Sinto pena do milionário. Ninguém merece...nem ex-marido, que desconjuro!Desse jeito irá para falência rapidinho...acho que a Cinderela vai virar abóbora...antes das Olímpiadas da cidade maravilha!

Tomara que não.

A vida dos médicos poderia ser um pouco melhor pesquisada...para se passar uma ideia da dura realidade não apenas a poesia tão fictícia.O drama atual dos médicos muito mal colocado até agora...vai muito além do que é mostrado.

Do tudo, chego a pensar que me plugo na telinha pela belíssima música da abertura, aliás, repertório impecável o da referida obra, e pelas não menos paradisíacas paisagens da cidade maravilhosa!

E viva as Helenas de Tróia ,tão antigas quanto a própria humanidade...sem as quais não existiriam os inevitáveis presentes de grego!

É o preço das ilusões...da vida.