Foi convencido, valeria a pena.
A paz, a fartura,
a liberdade e a justiça
exigiam dele a própria vida.
Trocou a caneta, o violão,
a família, os amigos, e a terra
pela pistola, mosquetão
e o trágico palco da guerra
Nas lutas, bravo e destemido,
o destino o havia escolhido,
pelo mesmo ideal dum jovem inimigo,
um tiro certeiro, um corpo caído
Morria um filho, um irmão, um amigo...,
nascia o Soldado Desconhecido.
Flores, bandas, salvas e marchas;
orações, discursos e aplausos;
estadistas, turistas e monarcas
indiferentes à experiência dos mortos.
Seu espírito consome a história
em viagens pelo tempo e espaço.
Dos dominadores, as guerras fizeram a glória,
mas não a paz e o progresso.
Mais uma vez seu sacrifício
troca o Sutil pela matéria,
reencarna e tem a palavra como ofício:
"faça o amor, não faça a guerra".
"Legisle pelo direito e pela moral;
julgue pela ética e pela justiça;
trabalhe pelo bem-estar social;
liberte-se da ira, inveja e cobiça".
"Preserve a natureza;
viva a vida com prazer;
cultive a harmonia e a beleza;
e ame o próximo como a você;
e ame o próximo como a você.
A canção e apresentação PPS “A N[ÓS, FLORES DO SOLDADO DESCONHECIDO” encontram-se nos endereços:
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