(de: Cláudio da Matta e Paulinho Campos)
Brilham os metais de Minas,
Igrejas, castiçais, esquinas!
Seus sinos tocam mais Geraes
em meus portais de Minas, coloniais!
Guilhotinas nas janelas
Plantas verdes e amarelas nos quintais!
Suas meninas, suas donzelas
falam esses[S] como bem falamos delas!
Brilham os metais de Minas,
Igrejas, castiçais, esquinas!
Seus sinos tocam mais Geraes
em meus portais de Minas, coloniais!
Chão de estradas, só!
Poeira nas canelas, pó!
Matas seculares, céus de estrelas!
Cheiro de rolos fumeiros
pelos ares mineiros e panelas!
Tombos, lombos e cangalhas;
Tropas, celas e batalhas!
...É deleite o talhar do queijo branco!
É tão doce o seu falar e o paladar!
Tetas, letras,cismas,sinas,crinas
dessa menina que é Minas!
...E o que disser: linhas gerais
da sua história decantada nos postais!
Brilham os metais de Minas,
Igrejas, castiçais, esquinas!
Seus sinos tocam mais Geraes
em meus portais de Minas, coloniais!