(Tributo às praças, parques e jardins)
Praça, parque ou jardim,
onde bancos não fazem empréstimo
e, sim , doação sem fim:
fantasia da paixão;
beleza de jardim;
mistério da solidão.
Praça, parque ou jardim
onde:o burburinho vira coro;
homens são levados pela criança;
mãos e cavaquinho fazem o choro;
raios de luz derramam a esperança.
Praça, parque ou jardim,
onde:o “pega” é de inseto e passarinho;
sol e vento fazem a festa;
ele chega mais juntinho;
as flores pintam a primavera;
Praça, parque ou jardim,
onde a anarquia faz a ordem;
alguém foge da “justa” ou do ladrão;
o beija-flor se equilibra no pólen;
as cigarras cantam o verão;
Praça, parque ou jardim,
onde:a bola deita e rola;
a banda nos vê passar;
a conversa é jogada for a;
o crepúsculo anuncia o luar.
Praça, parque ou jardim,
refúgio da cordilheira de concreto,
onde homens escalam dúvidas e solidão;
refúgio dos negros rios de asfalto,
onde naves içam velas de poluição.
Praça, parque ou jardim,
Praça, parque ou jardim.
A canção e apresentação PPS “Refúgio Urbano” (Tributo às praças, parques e jardins) encontram-se nos endereços:
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