Eu vejo um sonho
Em cada coração,
Eu vejo a insatisfação,
Em cada olhar...
Eu vejo que nada vai mudar
O tanto quanto agente espera,
Vejo no corpo as marcas da dor,
De alguém que sofre sem poder falar...
Que na noite fria e delicada,
O silêncio está em poucas palavras,
E a palavra certa está na solidão...
A sua chance que ninguém espera, está no chão...
Não vou falar o seu nome,
Nem vou regressar...
Às tardes andinas e volúpias pagãs,
Sei que vou voltar...