CLAMOR DO INFINITO

Clamor do Infinito

Ergo do abismo o sopro do vento

Entre o sim e o não me forjo no tempo

Sou barro que grita sou lâmina e chão

Refaço o universo nas mãos da explosão

 

Quebro meus grilhões nas pedras do medo

A sombra que clama já não é meu segredo

Reviro o abismo remonto o clarão

Semeio o impossível em cada pulsação

 

Grita tua mente rasga o limite

Pensa sobre o pensar renasce no infinito

Corta o espelho cria o teu grito

Voa no abismo recria o espírito

 

No véu do costume meu passo não fica

A chama que cresce a cegueira abdica

O eco da vida me sopra a missão

De ser pensamento sem grilhos nem chão

 

Grita tua mente rasga o limite

Pensa sobre o pensar renasce no infinito

Corta o espelho cria o teu grito

Voa no abismo recria o espírito

 

Quem rompe o pensar cria mundos sem fim

Quem ergue a mente ergue tudo em si

 

Decimar da Silveira Biagini