Nus tempu quieu inda era mininu Quandu ouvia os cocoricó das galinha Anuncianu o amanhecê do dia Eu já ia montanu minhas arapuca Módi pegá uns curió. Num era pra matar, não sinhô Era pra tê elis na minha mãozinha Só um bocadinhu e dipois sortá. É quieu quiria aprendê como elis fazia Pra batê aquelas azinha e voá. Dipois eu curria, curria, discarço Pegandu imbalo nas ladeira E abria us braçu, facêru, imitanu elis.
Nunca aprendi a vuá, purmais qui tentassi, Mais lá praquelis cafundó e até hoji Sempri quieu lembru dus curió Mi dá um apertu nu peitu Comumispéci di dó Divê tanta genti sofreno Si sintinu côs dois pé amarradu Feitus pobri passarinhu Sem sabê qui nas gaiola da vida Mesmu asqui tivé bem trancada Querenu, a genti conségui Abrir azaza, dussonhu, e voá.
Alice
dedicado à Maria Mineira
foto: google
Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, analisar como você interage em nosso site, personalizar conteúdo e publicidade, de acordo com a nossa Política de privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.