De olhos rasos d'água vai minh'alma
a suplicar aos teus pés, Senhor, divino!
à acolhida no céu das tuas palmas
como um berço forrado a ouro fino.
Orando, lágrimosa e de peito partido,
ela vai dizendo: toca em mim de novo.
Usa-me a teu favor, desata o fado ferido,
e eu serei o teu instrumento! O vaso novo.
Testemunha do Deus vivo em glórias,
à alma amorosa que canta o amanhã,
no teu espírito revestido de glórias,
sobe ao céu dourado, minh'alma sã.
Com o gozo e o bálsamo da açucena,
reina junto a outras almas serenas.
Registrada Lei 9.610/98
Direitos reservados à autora
Mara Regina Ferreira
Codinome Almarantha
Soneto: Almas Açucenas
Data: 22/02/2025
Hrás: 23:56
País: Brasil RJ