Pela encosta da campina
Que compõe a campanha
Reluzem os belos ipês
Para enfeitarem à sina
De quem tem a manha
De ver as sendas clichês
Para montar o cavalo
E poder campear o gado
Pela alargada pastagem
Sentindo o doce regalo
Do raiar do sol estrelado
Que governa na aragem
Pelo chão de giz amarelo
Que contempla às flores
Da estação de primavera
Para fazer o genuíno elo
Com os puros esplendores
Da mais íntima quimera
Com os pássaros de rodeio
Que gorjeiam nas capoeiras
E acompanham o cavaleiro
Por um bucólico entremeio
De baixadas e de ladeiras
Desse rincão hospitaleiro
Com o sutil pensamento
Posto na sensória poética
Que tem as coisas naturais
Para estabelecer no vento
A mais plena e afável ética
Que molda os veros ideais