Eu Sou

Eu sou o mensageiro, sou guardião, irreverente

Sou o primeiro lá no início e do fim pra frente

O acesso dos homens aos seus orixás

Sou fogo que não apaga no gelo do inverno

A luz que alumia ou um castigo paterno

Sou a sutileza ao magnetizar

A natureza, a esquerda, um brilho no breu

Lá na encruzilhada, na sua oferenda,

Nas causas humanas quem bule sou eu

Padê, cachaça,

o preto e vermelho

Em tudo tem eu

Abro o caminho,

E guio a chance

Do destino teu

Laroyê, Exú, laroyê

Laroyê, Exú, laroyê

Laroyê, Exú, laroyê

Laroyê, Exú, laroyê