AVANTE, BEM-AVENTURADOS!

Quando Jesus subiu o Monte,

Eu era apenas mais um,

No meio da turba,

Que o acompanhava.

Aflitos diversos,

Das doze tribos de Jacó,

Diversas aflições,

Que nosso coração mortificava.

Ele se sentou com o povo,

Em pé a sua volta,

E olhando todos,

Enxergava cada um em especial.

Corações oprimidos,

Em busca de exortação e consolo,

Suplicando ao Cordeiro de Deus,

O livramento do mal.

Silêncio absoluto se fez,

Quando sua boca se abriu,

Não sabia, mas ali nascia,

O maior legado seu, onde,

O Evangelho do Cristo,

É o coração da Bíblia,

E o coração do Evangelho,

É o Sermão do Monte.

Sua voz chegava a todos,

E em particular,

Discursava para a multidão,

Individualizando a palavra.

Consolava, exortava, orientava,

Com alegria!

Acalentava, animava, amava,

Nos erguia!

Mas quando ele nos disse,

Avante!

Pensei que nos lideraria,

Para expulsar o estrangeiro dominante.

E quando nos falou,

Bem-aventurados!

Julguei ser a alegria imediata,

Da vitória triunfante.

Decepcionado, sucumbi,

Ignorando-o por milênios,

Até finalmente do sepulcro,

Da ignorância despertar.

Sua voz brandamente poderosa,

Me convocou - Vem!

Bem-aventurado sou apenas,

Por ele me amar.