Eu amo visitar os meus amados
No lindo cemitério que deifico.
Eu vôo até o portão e lhe suplico:
Permita levar flores aos coitados!...
Os pinhos dos pinheiros perfumados,
O vento vem varrendo e... vitrifico!...
Um triste tico-tico trina um tico,
Soltando seis soluços sepultados.
Releio, numa lápide quebrada,
Versinhos que não posso nem dizer...
Das nuvens pretas cai a paz gelada,
E clamo: Que não dure o meu viver!...
Não quero ver jamais a minha fada...
Deitada num caixão... apodrecer!...