Sou branca,
mas não sou branca.
Minha pele...
não aponta
as cores
da minha tez.
Indígena por natureza,
trago no meu interior,
o tom da minha tribo.
Sou filha da criatura,
saída do verde sertão.
Insisto no silêncio das estrelas,
para justificar minha emoção,
coberta de brancura.
Bailar como os pirilampos,
na solidão da noite escura.
retrata a liberdade,
vivida de verdade,
na grandeza da minha raça.
A raça do meu sertão!