Enquanto chovia, ouvia
Uma música instrumental
Recostado em meu divã,
Degustando da alegria
E do crepúsculo surreal
No frescor da manhã.
Com o meu pensamento
Nos versos dos poemas
Ainda bem inacabados,
Com a mordomia do vento
Que resolvia os teoremas
Nos meus sonhos perolados.
Com a espontânea energia
Que via o tempo vernal
Com todo o esplendor,
Para expressar a magia
Com o toque espiritual
Que enlevava o meu amor.