Como o desejo, não posso me calar!
A noite é fria e tensa, seu nome vem me confortar!
Insônia me atormenta nas noites sem luar.
Saudade me apresenta uma solidão no amargo de te desejar.
Venha num cavalo branco ou em bicicleta, eu sei lá...
Mate a saudade cruel que me despoja sem sessar.
Refrão
Ouve no meu canto, no ritmo do vento.
Sentada na varanda, meu corpo ao relento.
Preciso do seu beijo, abraço e carinho.
O desejo é meu encanto,
não me deixe tão sozinha... eu te preciso!
De repente, eu me lembro o porquê de nos afastarmos.
Por preferir saudades que o nosso ninho, isso nos desencantos.
Ciúmes não são aliados dos versos do nosso sentido.
Somos duas crianças, jogando o jogo do ego como meninos.
No meu quarto escuro, apenas a lagrima de companhia do frio.
Te espero, pois é seu corpo que preciso e respiro...
Refrão
Ouve no meu canto, no ritmo do vento.
Sentada na varanda, meu corpo ao relento.
Preciso do seu beijo, abraço e carinho.
O desejo é meu encanto.
Não me deixe tão sozinha... eu te preciso!
Sentada na minha cama, o dia vem e segue rios.
Desisto de te esperar ou sigo só meu caminho?
Como posso ter uma resposta, se seu silêncio é meu castigo?
Torne sua vida mais fácil e deixe agora de ser um menino.
Não estou agredindo a sua escolha, e sim meu medo de ter perdido...
Hum, perdido.
Medo de ter perdido... saudades é o que agora eu sinto.
Medo... medo... ohhhhh, meu medo é te ter perdido.