Já não sou criança,
Mas tenho lembrança,
Do pôr do meu sol.
Eu era fagueiro,
Olhava ligeiro,
A luz do arrebol.
Nas minhas lembranças,
Vivi esperanças,
De um mundo melhor.
Agora adulto,
Eu vejo o culto
De um homem maior.
Meus dias vividos,
Se foram sofridos,
Mas sigo a lutar.
E nada atrapalha,
Na minha batalha,
No meu labutar.