Você é o meu prazer, meu acalanto.
É o dissolver das brumas da manhã,
A última lágrima, o despedir do pranto.
O Amor perene, dessa vida “en passant”.
Mas como é doce o amor que sinto
Se assemelha aos favos de mel da jataí,
O aroma suave e o tremor do absinto,
Ou o calor e o esplendor de Guaraci.
Tão bom quando posso ter você comigo,
Breves momentos de um viver profundo.
Ser seu segredo, mas também amigo e,
Num simples beijo aquecer meu mundo.