Corre menino, vai depressa,
Segue essa luz que aparece
No meio da noite a piscar.
Pequeninos vaga-lumes
Em zigue-zague voando,
Em círculos e acrobacias,
Enfeitam a noite com seu lume.
O menino fica encantado
Com a claridade que vem e que vai
Nas piruetas dos pontos de luz,
Como um bailado num palco aberto
Em que os atores dançam no espaço,
Doce magia que a natureza produz.
E os pirilampos continuam
Com seu bailar pelo ar,
E o menino os segue...
Também correndo a bailar.
E nessa intima ligação
Do menino e o vaga-lume,
É o momento singelo
Que faz a suave harmonia;
Natureza e criação...
Simbiose em poesia!