E, de repente o estranho prazer
De ser dolorosamente esquecido.
Silêncio! O que havia para dizer
Ficou no passado, recolhido...
Como um navio naufragando
Pulam primeiro os amigos.
Os mais próximos vão nadando
À procura de outros abrigos
Você vai definhando, sumindo
E sabe que ficará só. Isso é certo!
Portas encerram, chão vai se abrindo
Mas você resiste como a rosa do deserto
Que se fortalece e cresce com o sol a pino
E se exibe bela sem ninguém por perto.