Quantos panos de seda enxugam teu pranto?
Quanta espera tu toleras?
Quantos refúgios tu precisas para sobreviver?
No caos insolúvel,
Só se vai a esperança.
No quarto escuro e esquisito,
Tem medo feito criança.
Já não se vê aquela fortaleza
Que se fazia imagem imortal.
É apenas alguém querendo carinho
Nessa vida louca e passional.
Aperta o peito e solta as palavras,
Querendo da vida o doce sabor.
É alguém que também precisa
Receber gestos de amor.