Eu enfrento a vida de peito aberto,
Fazendo-se de cego, sendo anjo ás vezes pirado,
Sem medo de ser criticado, sendo o meu arquiteto.
Riscando os meus projetos, os meus sonhos planejados.
Eu enfrento a vida de peito aberto,
Agindo certo, ás vezes errado.
Sendo falso, ás vezes sincero,
Sendo inocente, ás vezes culpado.
Eu enfrento a vida, de peito aberto,
Sendo o inverso, de quem é acovardado.
E por dentro é um fraco, por fora patético,
Sou o inverso do homem frágil.
Não sigo regras, sou livre e independente,
Que não se prende ao cotidiano, e sigo em frente.
Um cara consciente, de coração cigano.
Mudo de opinião, modificando os meus planos,
Nunca recuando, enfrentando os obstáculos
Discordando de tudo, de quem é insensato ou santo.
Discordando de tudo, de quem é insensato ou santo.