Em minhas mãos...
Em tuas mãos...
Acenos, gestos, afagos, sinais,
Traduzem mais que palavras.
Simbolizam ações e carinhos,
Provocam e agridem também.
Mãos que acariciam e acalmam,
Que abençoam e castigam,
Que chamam e afastam.
Mãos acenando o adeus sem volta...
Mãos clamando por justiça...
Mãos que acolhem o amigo na amargura,
E alimentam quem tem fome.
Mãos abençoadas que cuidam dos feridos,
Que aplaudem na alegria,
E enxugam as lágrimas na dor.
As minhas e as tuas mãos...
São dádivas divinas,
Que sejam sempre abertas para o bem,
E fechadas para o mal.
Que segurem nas pequenas mãos...
Para ser guia e proteção,
E nunca para o castigo e agressão.
Que juntas numa prece...
Sejam para agradecer,
Para perdoar... e pedir perdão!
There Válio – XII-VI-XII
(Repubicada)