Desbravo florestas
Sem piedade sem dó sem compaixão
há mil décadas e outras virão atrás.
Com desamor por dentro do meu coração
Vem de longe, dos nossos ancestrais.
Destruo abrigos, esconderijos, refúgios,
Sem consciência, de quem é a mãe natureza.
Próspero com suas riquezas construo impérios
Castelos, modernidade.
Sem se importar com o futuro, com o ar puro
Com a flora a fauna a biodiversidade.
Sou inescrupuloso, ganancioso e insensível:
Sigo em frente sem perceber o meu erro
Sem saber qual será o castigo dessas gerações.
Polui rios cachoeiras lagos
Sou o que sou, foi assim no passado,
Acorda Brasil que a mãe natureza
Será o espelho dos nossos sertões.