Tenho medo de que a sede
De viver me chegue tarde
Ou quem sabe nunca chegue
A me premiar com esse dom
Viver é um ato de coragem
Entregar o jogo às feras
É trair o bom combate
E fugir da própria guerra
Tenho medo de ficar
parada num canto da vida
ouvindo o coração bater
Sem ver o tempo passar
Viver é um ato de coragem
Entregar o jogo às feras
É trair o bom combate
E fugir da própria guerra