As borboletas são farfalhas
Singram ao vento contrário
São como um sonho louco
Não se prendem em malhas
Mas chegando, pouco a pouco
Repousam nos seus ombros
Como que em um orquidário
Milhares sobrevoam os rios
E vasculham as margens frias
Em nós bem ao contrário
Os sonhos e as borboletas
São picos de calafrios
São cores de mil paletas
Fagulhas de nostalgias
Em sua breve existência
Colori o mundo ao redor
E repõe a futura ausência
Por outra de igual esplendor
E já não há qualquer diferença
Borboletas são a sua presença
Em um mundo de pleno amor!