Amor, guarde um espaço pra mim
Dentro do seu coração
E uma saudade assim,
Daquelas que cerram os olhos
Daquelas que formam sorrisos
E que relembram a canção.
No cais, ôôô uuu, nada mais
No cais, ôôô uuu, nada mais
Pois o passado, passou, ficou pra trás.
Porque as águas passaram
Moinhos não rodam mais
As gaivotas voaram
Para bem longe do cais
E os navios naufragaram
não voltam, não voltam mais
No cais, ôôô uuu, nada mais
No cais, ôôô uuu, nada mais
Pois o passado, passou, ficou pra trás.
A nossa canção particular
Que embalou meus poemas
Que nunca vou publicar
Amor não temas, jamais
Não há nada mais, no cais
No cais, ôôô uuu, nada mais
No cais, ôôô uuu, nada mais
Pois o passado, passou, ficou pra trás.
Mas resta sim uma verdade
há um fato evidente
Que não está nos jornais
Que tudo virou saudade
Que a mente e o corpo é diferente
Que não há mais nada, no cais
No cais, ôôô uuu, nada mais
No cais, ôôô uuu, nada mais
Pois o passado, passou, ficou pra trás.
Enfim, vou dar um conselho
Guarde um espaço pra mim
Em seus sonhos sazonais
Essa saudade que eu tenho
Tornou-me um barco à deriva
Que não voltará jamais... ao cais.
No cais, ôôô uuu, nada mais
No cais, ôôô uuu, nada mais
Pois o passado, passou, ficou pra trás.