Para esquecer a saudade

Quando a saudade invade o peito,

E o coração pede um alento,

Busco nas estrelas um jeito,

De transformar dor em esquecimento.

A brisa suave da madrugada,

Traz memórias do teu olhar,

Mas a lua, tão prateada,

Ensina a arte de sublimar.

Nos versos que a noite me sussurra,

Encontro consolo e esperança,

Cada rima uma nova procura,

De apagar a ausência com lembrança.

O tempo, amigo silencioso,

Apaga aos poucos o pesar,

E em cada amanhecer radioso,

Aprendo, aos poucos, a não chorar.

Assim, com o vento e as estrelas,

Faço um pacto de renascimento,

Pois só quem sabe esquecer as telas,

Pinta de novo o próprio momento.