A cuia e a envernada
São pontas do mesmo mote
Trazem lembrança de casa
E cortam que nem chicote
Mirando no infinito
O gaúcho aperta o peito
O choro saí mais sentido
Quando sozinho mateio
O campo é o meu quintal
O corisco é o companheiro
Quando a saudade faz mal
Sento no cepo e mateio.
Um homem faz seu destino
E a vida traz o arremate
Pras agruras do caminho
Tem chimarrão de erva-mate!
Boleia a perna amigo
Puxe o cepo e vá sentando
Entra pra roda do amargo
Que o porongo está rodando.