Pela estrada De pó de pedra e de barro De baixadas e de serras Vai o candeeiro Vai o carreiro Vai a boiada Levando o carro de boi Por estas terras Imensas do interior Carregado de carga E de coisa antiga Carregado de sonho Carregado de amor Levando o coração Que tange a pura sina Pelo caminho jocoso Por este rincão Com a bela cantiga Do eixo choroso Que alguém ainda fascina Pelos ares do sertão