Verso 1:
Dizem que, ao nascer, não chorei, mas solfejei
Uma canção de protesto, um grito em tons graves
Começando em tônica, seguindo a subtônica
Subi pra subdominante, para a dominante deslizei.
Uma sétima menor imprimi no acorde,
Migrei pra um Diminuto de preparação
Me calando dando fim a iniciação
Pra repousar na Tônica de sétima maior, concorde.
Refrão:
Meu nome é música, ecoando na alma
Notas e ritmos, em cada palma
Compondo a vida, em harmonias sem fim
Sou a melodia, que sempre esteve em mim
Verso 2:
Minha jornada começou em notações musicais
Em cada evento, até adolescer
Minha voz mudou, um baixo a emergir
Calado por um tempo, sem agudos a atingir
Refrão:
Meu nome é música, ecoando na alma
Notas e ritmos, em cada palma
Compondo a vida, em harmonias sem fim
Sou a melodia, que sempre esteve em mim
Ponte:
Conheci o coral, e meu naipe era baixo
Voltei a cantar, mesmo que ninguém quisesse ouvir
Meu amigo violão me ensinou a tocar
E em troca, lindas composições ele me deu a criar
Refrão:
Meu nome é música, ecoando na alma
Notas e ritmos, em cada palma
Compondo a vida, em harmonias sem fim
Sou a melodia, que sempre esteve em mim
Finalização:
Agora canto livre, com o coração a vibrar
Cada nota, cada acorde, minha história a contar
Meu nome é música, e sempre será
A essência que vive, a música que há
Agora, vivo uma simbiose de música e compositor
A música me assedia em todo e qualquer lugar ou momento
Vejo e ouço música do nada ao tudo, do silêncio ao maior barulho
Para mim, tudo exala canção. Por isso, meu nome é música.