Pobre coração, eu escuto a sua voz de desabafo,
Reclama que está desamparado e sem destino,
Se sentindo sozinho, sem um amor estável,
Eu disfarço, que não sou só eu, sem juízo.
Desculpe-me se está desencantado,
Sou o único culpado, da sua interdição,
É que eu amo a solidão, e dias nublados,
E cenários agonizantes de dor e rejeição.
Pobre coração, escravo do seu próprio dono,
Abandonado o aprisiono aos meus princípios,
Que todo amor é andarilho e ambicioso.
Que todo amor é maldoso e mal visto,
Que é assim que eu vivo,
á base de abandonos,
De solidão, desgosto, e demais imprevistos