Valdi Rangel
Se a minha vontade não serve
Para fazer o que eu quero
Na ânsia cansado me desespero
Pois eu fervo o que não ferve
Acendo a luz humana
Para ver no sol a luz que brilha
Refaço o caminho em nova trilha
Para não demonstrar o meu drama
O natural é sempre o mais forte
O artificial não dura no tempo
Se é fraca a força desse vento
Constrói o teu cata-vento pro norte
Não seja hoje o teu sempre
Amanhã também viveremos
Distribui o que não estais querendo
para fazer a tua felicidade presente
O que não ferve
A felicidade presente
O que não ferve...
Se a minha vontade não serve...