Quantas lágrimas rolaram
Permeadas de amargura e dor
No tempo do escuro e do horror
Quando a ditadura prendia e torturava
E também assassinava
E os corpos não entregava
Quantos combatentes morreram
Quantas viúvas e órfaos do quem sabe e takvez
Mas apesar da violência
Do horror da truculência
As pessoas foram despertando
Se encorajando e protestando
Nas ruas, na praça, no campo e na cidade
O protesto foi crescendo
E a ditadura apodrecendo
Até chegarmos à democracia e à liberdade.
Letra de sambão quase hino. William Porto. Inté.