Valdi Rangel e Júnior Custtódio
O canto das sereias
Lá no meio do mar
O canto do sanhaçu
Do canário e sabiá
O canto dos violeiros
Na feira a ecoar
Todo dia esse canto
Emerge lições
De felicidade, e realidade, do trabalhador
Da solidão do poeta
Em versos de saudade
A declamar a dor e o amor
Canta no seu canto
O canto que o dia de hoje o faz cantar
Um cântico de convencimento
Pro freguês vir comprar
Assim, a vida o leva, vivendo e vendendo
Pro filho ter o que comer e não chorar
Pra família ter o prazer de sair e se divertir
E pertencer a qualquer lugar
Brasil, a tua cara é essa daí
De Joãos, Marias e Silvas
Nas feiras desse país