Andam falando de mim,
Finjo que não sei e sigo.
Querem ver o meu fim,
Mas me chamam de amigo.
Às vezes me pedem abrigo,
Cantam com o meu tamborim.
Andam falando de mim,
Finjo que não sei e sigo.
Nunca mudei, continuei assim,
Sempre separo o joio do trigo.
Creio num Deus que cuida de mim:
Ah, o que falam de mim eu não ligo.
Andam falando de mim.