Reeditado (com a melodia )
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Valdir Rangel
Há quem diga que eu nasci mil vezes
Nos milênios dos anos
Sempre de formas diversas
Na natureza me moldando
Para alguns sou espírito invisível
Que na carne vive morando
O meu anjo da guarda
Sempre me acompanhando
Ele sabe que foi do sopro e do barro
Que minha vida, foi se gerando
Não acredita na ciência
Que vive duvidando
Dizem que sou humano biológico
A ciência tenta deixar claro
Que eu sou carne e ossos
Todo tempo transformado
E outra fonte também diz
Que eu sou espírito reencarnado
Pelas manhãs eu renasço
Nas maternidades do cotidiano
Nas noites eu morro
Nos túmulos sonhando,
Que a felicidade estará no futuro,
Sorrindo e me esperando
A minha origem
Continua sendo um mistério
Se foi barro ou a evolução
Ou mesmo outro critério
Enquanto eu não descubro
Vou escutando esses despautérios
#MEMORIAL RECANTISTA
#NÓS APOIAMOS
ValRangel