( Poesia Melodiosa ).
Rosa, a rainha das flores,
Botões, destaques na raiz.
Ticando, de salvar amores,
Eis: esta é a canção que fiz.
Rosa, centro dos amores,
Sorrindo, regando jardim.
Colosso ponteando cores,
Mar se alagando em mim.
Rosa, botão primavera,
Feliz, do labor no chão.
Na dança, sobre sua terra,
Cais, firmado na razão.
Rosa, que ao pé, encanta,
Desponta a pétala amiga.
Ternura rodeada à planta,
Condutor aflorando: siga.
Rosa, no olhar, Maria,
Fitando, seu aval amigo.
Na tosa, que alegra e fia,
Sob o céu, amparo, abrigo.
Uma Rosa que se pode ofertar,
Vem de prosa,
A candura no perfume do amar.
Rosa, inspirações dos cantores,
Rimando canções, tão bonitas.
Um tema, idealizando valores,
Nas melodias soadas, infinitas.
Rosa, adorações dos olhares,
Cingindo, boa vocação da paz.
Poesias, soltas, leves aos ares,
E dosando o dom do ser capaz.
Dádiva do nosso Deus.
Marca dos dotes teus,
Um carinho, um clamor,
Para que a nossa vida,
Obtenha realce e sabor.
Uma Rosa que se pode ofertar,
Vem de prosa,
A candura no perfume do amar.
Rosa, à lua, se faz serenata,
Folhas, adulam suave canção.
Noite em festa, agita, sensata,
Vida amanhece na boa e grata,
Dita alegorias no coração.
Dádiva do nosso Deus.
Marca dos dotes teus,
Um carinho, um clamor,
Para que a nossa vida,
Obtenha realce e sabor.
Pra seguir, pra cantar,
Pra sorrir e pra se dar,
Descanso para a cabeça,
Ofertá-la a quem mereça.
Uma Rosa que se pode ofertar,
Vem de prosa,
A candura no perfume do amar.