Leito derradeiro

Já deitado em decúbito dorsal,

Jaz deitado, um poeta sonhador.

E o seu sonho é um sonho genial,

Sonho lindo que ameniza toda a dor.

Jaz deitado em um leito derradeiro,

Mas a arte construída é eterna.

Ele sim, foi um poeta verdadeiro,

Escrevia belos versos na taberna.

E o leito derradeiro é um abrigo,

Com as letras, com sonetos e canções.

Fica apenas a saudade de um amigo,

E as belas nostalgias de emoções.

Jaz deitado em um leito derradeiro,

Um poeta, belo bardo, menestrel.

Fica aqui, o seu poema altaneiro,

O poeta, escreve agora, lá no céu.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 16/03/2023
Reeditado em 21/03/2023
Código do texto: T7741645
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