Lingua maldita que dita,
Que mente
Que brita
À solta como uma serpente
A odiar a vida, esta língua atrevida
Que não se controla
Como cavalos sem freios
E pistolas
Não se consegue domar
Esta má língua, maligna
Que míngua a plebe
Ao cafangar
Língua maldita, querida dos homens
Que a adoram
E que soltam suas línguas
Como idólatras de lábios bajuladores