( Poesia Melodiosa - Zi030 ) - ( Com Versão Lenta E Embalo ) - ( Edição - Aurélio 030 )
À sobrinha Maria Helena que encontramos e nos encontrou.
Com laços, afetos, por insistentes procuras,
nos envolvemos em emoções nos descuidando da biologia,
que no zelo da realidade em termos de paternidade, nos separou.
DNA não favoreceu mencionando nova procura, qual julgávamos terminada.
Mas, ainda que uma nova sobrinha vier a ter com a gente,
cremos que não perdemos a sobrinha que já nos amou,
com seus carinhos zelosos que deixa sempre para nós.
Ganhaste nova Mãe, novo Irmão e esse tio poeta, que ousas dizer não ter outro.
A canção é para que não esqueça da gente e também pelo seu histórico idêntico ao nosso, quando nos buscamos.
Eis que um Dia,
Sem ser de Alegria,
Te vi no sorriso,
Feliz ao partir...
Por onde os caminhos,
Nos anos que passam,
E que se entrelaçam,
Com dramas por vir.
Deixou a cidade,
Pequena de idade,
Nem soube de fato,
O que ocorreu.
Deus é bondoso,
O pouso lhe coube,
Te fez mulher feita,
Por quem te acolheu.
O tempo é doído,
Anseia a saudade,
Corrói-se na idade,
No estrago que faz.
A busca incessante,
Na veia no sangue,
O olhar no avante,
A presença dos pais.
Maria Helena,
Menina serena,
Sossego de Paz,
Valente pequena,
Escreve seu lema,
Na Vida que faz.
Eis que um dia,
Por ter alegria,
Te vi no sorriso,
Sentindo feliz.
Espera que trança,
Qual sonho, criança,
Te trouxe esperança,
Do encontro que quis.
O Tio que queria,
O Irmão que urgia,
A Mãe que insistia,
O Amor de montão.
Destino é danado,
Não quis aliado,
E mais de uma vez,
Nos deixando no vão.
Maria Helena,
Menina serena,
Sossego de Paz,
Valente pequena,
Escreve seu lema,
Na Vida que faz.