Corre menino, vai depressa,
Segue essa luz que aparece
No meio da noite a piscar.
Pequeninos vaga-lumes
Em zigue -zagues voando,
Em círculos e acrobacias,
Enfeitam a noite com seu lume.
O menino olha encantado
A claridade que vem e que vai
Nas piruetas dos pontos de luz,
Como um bailado num palco teatral,
Em que os atores dançam o bailado,
Doce magia que a natureza produz.
E os pirilampos continuam a voar
Com seu bailar pelo ar,
E o menino os segue com o olhar...
Também correndo a bailar.
E nessa intima vivaz ligação
Do menino e o vaga-lume,
É um momento tão singelo
Que faz a suave harmonia;
Natureza e criação...
Simbiose em poesia!
There Válio – 10-08-2022