Eis o que fizemos para morar
Quanto nos tiraram
Esperança, fé,
Lar
Cortiço
É a minha mente em verde
Não àquele da bandeira ao qual arqueiam
Contudo, verde lodo
Ao qual faz escorregar ideias pertinentes, danosas,
Amarelas,
Tão quão parte da bandeira que enaltece o ouro
Esse mesmo, o roubado dos meus ancestrais
Para fazerem,
Branquices
Branco, da paz
Deles
Tais quais tentam transformam nossos corpos em ferramentas
Nossas mentes em purgatório
Em suma, nos resumem a escuridão
Sim, somos pretos
Trajados de vermelho
Sangue
Que escorre em demasia e nos tornam
Bem mais do que cor