Quero a calma de um lugar,
pra sonhar dizer aquelas coisas.
Pedir ao tempo pra voltar,
e não passar antes da hora.
Pois temos muito que ouvir,
na vida não é só falar.
Só não dá pra fingir,
que não existem coisas no ar.
Não podemos desistir
jogar tudo fora.
Me sinto no mar afoito eu nado.
Sem minhas forças já não sei mais
o que faço.
Ao longe eu vejo um barco,
alguém me olha do barco.
Todos sabem o que eu preciso,
mas o barco não volta.
E bate o medo,
mas eu encontro o cais.
Eu vejo uma porta,
sem mais, não hesito e bato.
Do outro lado não há nada,
mas por dentro está trancada.
Mais uma vez eu bato.
sem reposta eu volto,
sem nada.