Partiria uma nau... para uma rota obscura...
Sobre as águas profundas...para além do além mar!
Então...resfolegaria na saudade contusa,
E depois seguiria, para não mais voltar!
Sob os seus holofotes... lá se foi a alegria...
Aquela mesma que um dia, pôs-se a iluminar
Seus porões esquecidos...todos os labirintos!
Pelos quais, nesse mar...estiveram a navegar!
Aonde o sol brilharia...aonde o céu choveria...
Ela-a Nau-só queria era o mar conquistar!
Tantas eram as trilhas!-mas o quê não sabia
É que fortes tempestades...sempre iria enfrentar.
Na fugaz calmaria...no raiar doutro dia!
Novo sol que se erguia...insistia em pousar!