Passarás a lerdes leituras pontiagudas
Sofrer o dolo de dores sisudas
Roncar nos intervalos sem nunca dormir
E cogitar a fera do ser a surgir
Trazido do passado sobre seus pés trépidos
Passos gélidos que se replicam insinuantes
Contarás como nunca antes do ar de sua ida
Do árido respirado e a dialética da vida
Contarás ao rebanho do seu adormecer na estrada
O entristecer da tarde privada quando encantada a sonhos
Frente a escassez do nada, a altivez é crise que acende
Sentida, fende a ode em seu modus faciendi
Deixarás discricionaridade nas maldades tornadas rés
Judicialiforme seja a ortodoxia de outros cabarés
As que te complicam em seu ar versátil não ficam
E no embuste do lábio, outra pantomima traficam
Contarás que cantou e que deixou ler
Passarás a lerdes sobre o que se deixará
Os moldes de insuflar é caminho cogente
A norma tem moral de cognição serviente.