Deixe o coração fluir
Lá no pé da serra
Em risos tocar o sino
Na poeira batizar o solo.
Deixe fluir alegria
Em quartetos de vozes
Deixe louvar a vida
Em reverência, beijar a alma.
Deixe tocar o sino
Com a grandeza da alma.
O som em liberdade
Ecoando na escuridão
Cantando no pé da serra
Fluindo rica essência.
Deixe tocar o sino.
Da leveza musical
Ao fluir angelical
Desperte o som
Eleve o tom.
Deixe-se viver
O melhor do eu ser
No tangível dom
De sentir a matriz
Feliz do amor.
Deixe a liberdade sorrir
Na nascente do sonho.
Deixe o destino do bem
Brilhar-te a paz.
Deixe fluir o voo
Do pensamento com sabedoria.
Deixe o silêncio sagrado
Lhe ser revelador.
É no oculto da alma
O culto mais brando da gratidão.
( Roselves Alves e Val Bernardino )