Doce esporte
De nada sou refém, sou poético,
casco sem cracas, aerodinâmico...
Com orgulho, vivo com ardor, crédulo
e cultivo o amor ao próximo, monogâmico...
Achei a singularidade da vida que há,
não por acaso, nas virtudes das mulheres
e aprendi que o amor está em todo lugar...
E é um jogo que deve ser jogado de esguelha.
Para amar não há idade. Talvez um AIT
na idade maravilhosa do idoso, na batalha,
atrapalha, mas vale a pena até perecer...
O dia a dia não registra morte com troféu,
mas para quem se arrisca e prefere
esse esporte, por si só, ele já te leva ao céu...
Agradeço a linda interação do poeta Francisco de Assis Góis:
E caso eu morra de amar,
A ti mulher, mais do que pude,
O som de um hino hei de escutar,
E te amarei mais amiúde!