Chorem por seus filhos, ó mães
Pois serão devorados nas próximas manhãs
Chorem por seus filhos
Para sempre perdidos
Chorem pelos dias que foram
E chorem pelos que são
Filhos, chorem por suas mães
Que foram devoradas pelos cães
No frio das noites anteriores
Quando andavam pelo mundo os terrores
Não havia esconderijo seguro
Para os que habitavam no campo obscuro
Mas antes chore por si mesmo
Pois és presa do próprio peso
Devoras a tua alma
E nem mesmo perdes a calma
Cante enquanto é tempo de chorar
E depois apenas o choro restará