Dondinha rezava todo santo dia
para ter forças e estrela,
pois a solidão que o destino lhe trazia
não era mole, era demais pra ela!
Mulher outrora bonita, desgastada estava
pelas agruras que a vida na beira do rio trazia...
Lavava roupa todo dia e disso sobrevivia!
E não era de hoje; desde os tempos do Abdias...
O tempo passava lerdo; lá se foram 10 anos
e ela se ressentia de um amor verdadeiro...
E o que a inibia era o amor do velho companheiro.
Dondinha se ardia na cama, sozinha,
pensando na côrte do compadre Antenor...
Mas nunca um novo amor aceitou!