Salgado ardente é o mar bravio
É um coquetel da incompreensão humana
Quero seduzir um pouco do teu céu
E agravar teu clitóris em minha cama
Mascaras a confundir-me em teu nu cruel
Avermelho o teu joelho com meu paladar
Bebes-me com um pouco de café
Faz-me um universo com gosto molecular
É o engano de todos meus pensamentos
Alma que me arrasta pela escuridão
Se estuas com os braços abertos ao léu
É no céu que eu procuro pegar na tua mão
Perdido na realidade da tua boca
Louca medula de espirais de vento branco
Por enquanto é tão dificil libertar-me na tua boca
Teu manto eu vislumbro na beira do barranco
Pois eu sei até diabo gosta de santo.